sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

OIIIIIIIIII

OLÁ PESSOAL! ESTOU QUASE DE FÉRIAS E VOU ESCREVER HORRORES AGORA!

SÓ FALRA DUAS PROVAS SEGUNDA! FENOMENOLOGIA E PSICODIAGNÓSTICO! SÓ JESUS NA CAUSA!

RSRSRSR

ADICIONEI UM BOTÃO AQUI DO LADO PRA VCS ME SEGUIREM NO TWITTER!

VOU ESTUDAR AGORA!



BJUSSSS

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SEU ARTISTA PREFERIDO TEM UMA MENSAGEM PRA VC! BELDADE TIRA O SUTIAN PELA CAUSA!

QUER VER UM VIDEO TDBOM?


Parem um pouco do que estiverem fazendo e dêem uma olhada neste video:
Seu artista preferido tem uma mensagem pra você!
Juliana Paes, Carol Castro, Guilhermina Guinle, Isis Valverde, Maitê Proença, Leticia Sabatella...
Eriberto Leão, Marcos Palmeira, Murilo Benicio, Malvino Salvador, Sérgio Marone...
E outros!
Tem até beldade tirando o sutian! UHUUUUUUUUUU
KKKKKKKKKKK

Vale a pena ver até o fim!
Pode abrir não é virus!
ATÉ O LEONARDO DI CAPRIO ADERIU... VC VAI FICAR DE FORA DESSA ONDA?
Bjus e divulgue esse link pros amigos!
Se tiver duvida acesse o site e veja o video lá no site: http://movimentogotadagua.com.br/
E se quiser ver um de humor acessa:

terça-feira, 15 de novembro de 2011

MACHISMO IMPERA NO ESPORTE! CANAIS DE TV IGNORAM A COPA LIBERTADORES FEMININA!


DÁ PRA VER QUE O MACHISMO AINDA IMPERA NAS TVS E NO ESPORTE!

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ESTÁ SEDIANDO A LIBERTADORES FEMININA, INCLUSIVE A FORMIGA DA SELEÇÃO BRASILEIRA ESTÁ NO SÃO JOSÉ AGORA.

AGORA TE PERGUNTO: SERÁ POSSÍVEL QUE NENHUM CANAL VAI TELEVISIONAR OS JOGOS?
E NENHUMA NOTICIA NOS PROGRAMAS ESPORTIVOS?
NEM UM COMENTÁRIO, N A D A!!!!
QUERO VER QUAL SERÁ O CANAL CORAJOSO E ÉTICO A TOMAR UM POSICIONAMENTO MENOS MACHISTA E M...AIS COERENTE COM O SUCESSO DE NOSSAS MENINAS NO FUTEBOL!

FICAR MOSTRANDO AS MUSAS, MOSTRANDO BUNDA... É SÓ PRA ISSO QUE MULHER SERVE NO ESPORTE BRASILEIRO? MOSTRAR AS MENINAS DO FUTEBOL E DE OUTROS ESPORTES NÃO DÁ TANTO IBOPE QUANTO UMA BUNDA NÉ?
AS MENINAS MAL SABEM O HINO DO TIME, SÃO LINDAS MAS NÃO REPRESENTAM AS MULHERES DO ESPORTE BRASILEIRO!!!

VAMOS LOTAR AS PÁGINAS DOS APRESENTADORES E DOS CANAIS E PROGRAMAS DE ESPORTE COM A CAMPANHA EXIGINDO QUE NOTICIEM A LIBERTADORES FEMININA!

E OUTROS APRESENTADORES E OUTROS CANAIS...
AGORA SE VCS QUISEREM SABER A PROGRAMAÇÃO DOS JOGOS ACESSE AQUI

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SAIBA A VERDADE SOBRE A OCUPAÇÃO DA USP

Olá pessoal!
Estou em semana de provas na Facul, uma correria só mas não posso deixar de me posicionar sobre o que ocorreu e está ocorrendo na USP. Um monte de gente veio comentar comigo sobre os "vagabundos da USP", "os maconheiros da USP", os "desocupados da USP" e perguntar a minha opinião.


Fui procurar saber o que realmente está acontecendo antes de me colocar contra ou a favor de algo (coisa que todos deveriam fazer antes de darem suas opiniões).


Vi a opinião da Imprensa vendida como sempre:
Estudantes colocados como maconheiros, bandidos, mimados, etc... Reportagens sensacionalistas e de péssima qualidade, totalmente tendenciosas.




Fui atrás da opinião dos estudantes e achei esse vídeo, mostrando forma bárbara como os estudantes foram tratados e quem é o reitor da USP (um bandido da ditadura), e qual o verdadeiro motivo dos protestos (que não tem nada a ver com maconha como a imprensa pintou). Notem que poderia ser um amigo seu, uma irmã sua, um filho seu, sendo espancado pelo simples direito de protestar.


SERÁ QUE É BANDIDA? OCUPANTE DA USP? TRAFICANTE? CUIDADO COM ELA...
ELA É PERIGOSA!



Nós aqui de São José dos Campos sentimos na pele o que é o poder repressor da policia contra os que pensam quando os estudantes do #OJE foram trancados e espancados na câmara municipal de nossa cidade por protestarem contra o $uper $alário dos vereadores de nossa cidade. Não tinha ninguém armado, nem agredindo policial e fomos recebidos com bonmbas de gás, spray de pimenta, cacetete e bombas de efeito moral. Veja no post aqui. Logo de cara na foto dá pra ver 5 espancando 1!

Então fui atrás de saber o que os pesquisadores da USP acham do que está acontecendo. Vejam a nota que eles fizeram. Atentem para o detalhe de que não são um monte de Zé Ninguém, são pessoas inteligentes e esclarecidas, mestres e doutores...

LEIA O POST ATÉ O FIM!



Nota encaminhada por pesquisadores da USP, reforçando as denúncias de repressão violenta por parte da reitoria e a reedição dos procedimentos da ditadura.

Nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo auto-organizados, viemos por meio desta nota divulgar o nosso posicionamento frente à recente crise da USP.

No dia 8 de novembro de 2011, vários grupamentos da Polícia Militar realizaram uma incursão violenta na Universidade de São Paulo, atendendo ao pedido de reintegração de posse requisitado pela reitoria e deferido pela Justiça. Durante essa ação, a moradia estudantil (Crusp) foi sitiada com o uso de gás lacrimogêneo e um enorme aparato policial. Paralelamente, as tropas da polícia levaram a cabo a desocupação do prédio da reitoria, impedindo que a imprensa acompanhasse os momentos decisivos da operação. Por fim, 73 estudantes foram presos, colocados nos ônibus da polícia e encaminhados para o 91º DP, onde permaneceram retidos nos veículos, em condições precárias, por várias horas.

Ao contrário do que tem sido propagandeado pela grande mídia, a crise da USP, que culminou com essa brutal ocupação militar, não tem relação direta com a defesa ou proibição do uso de drogas no campus. Na verdade, o que está em jogo é a incapacidade das autoritárias estruturas de poder da universidade de admitir conflitos e permitir a efetiva participação da comunidade acadêmica nas decisões fundamentais da instituição. Essas estruturas revelam a permanência na USP de dispositivos de poder forjados pela ditadura militar, entre os quais: a inexistência de eleições representativas para reitor, a ingerência do governo estadual nesse processo de escolha e a não revogação do anacrônico regimento disciplinar de 1972.

Valendo-se desta estrutura, o atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas: processos administrativos contra estudantes e funcionários, revistas policiais infundadas e recorrentes nos corredores das unidades e centros acadêmicos, vigilância sobre participantes de manifestações e intimidação generalizada.

Este problema não é um privilégio da USP. Tirando proveito do sentimento geral de insegurança, cuidadosamente manipulado, o governo do estado cerceia direitos civis fundamentais de toda sociedade. Para tanto, vale-se da Polícia Militar, ela própria uma instituição incompatível com o Estado Democrático de Direito, como instrumento de repressão a movimentos sociais, aos moradores da periferia, às ocupações de moradias, aos trabalhadores informais, entre outros. Por tudo isso, nós, pesquisadores da Universidade de São Paulo, alunos de pós-graduação, mestres e doutores, repudiamos o fato de que a Polícia Militar ocupe, ou melhor, invada os espaços da política, na Universidade e na sociedade como um todo.

Maria Caramez Carlotto – Doutoranda em Sociologia/USP; Fábio Luis Ferreira Nóbrega Franco – Mestrando da Filosofia/USP; Henrique Pereira Monteiro – Doutorando em Filosofia/USP; Patrícia Magalhães – Doutoranda em Física/USP; Silvia Viana Rodrigues – Doutora em Sociologia/USP; Bianca Barbosa Chizzolini – Mestranda em Antropologia/USP; José Paulo Guedes Pinto – Doutor em Economia/USP; Daniel Santos Garroux – Mestrando Pós-graduação em Teoria Literária/USP; Andrea Kanikadan – Doutorada da ESALQ/USP; Nicolau Bruno de Almeida Leonel – Doutorando em Cinema/USP; Paula Yuri Sugishita Kanikadan – Doutora em Saúde Pública – FSP/USP; Luciana Piazzon Barbosa Lima – Mestranda em Estudos Culturais – EACH/USP; Gustavo Seferian Scheffer Machado – Mestrando em Direito do Trabalho/USP; Maria Tereza Vieira Parente – Mestranda em Arqueologia/USP; Marcelo Hashimoto, Doutorando em Ciência da Computação/USP; Luiz Ricardo Araujo Florence – Mestrando em Arquitetura e Urbanismo/USP; Jade Percassi – Doutoranda em Educação/USP; Maria Caramez Carlotto – Doutoranda em Sociologia/USP; Georgia Christ Sarris – Doutoranda Filosofia/USP; José Carlos Callegari – Mestrando em Direito do Trabalho/USP; Gilberto Tedeia – Doutor em Filosofia/USP; Anderson Gonçalves– Doutor em Filosofia/USP; Douglas Anfra – Mestrando em Filosofia/USP; Fábio H. Passoni Martins – Mestrando – Depto. de Teoria Literária e Literatura Comparada/USP; Eduardo Altheman Camargo Santos – Mestrando em Sociologia/USP; Fernanda Elias Zaccarelli Salgueiro – Graduanda Filosofia/USP; Guilherme Grandi – Doutor em História Econômica/USP; Yardena do Baixo Sheery – PPG Artes Visuais – ECA/USP; Lucia Del Picchia, Doutoranda em Direito/USP; Fernando Rugitsky, Mestre em Direito/USP; Ricardo Leite Ribeiro, Mestrando em Direito/USP; Maira Rodrigues – Doutoranda em Ciência Política/USP; Ana Lúcia Ferraz – Doutora em Sociologia/USP; Daniela Silva Canella, Doutoranda em Nutrição em Saúde Pública/USP; Tatiana de Amorim Maranhão – Doutora em Sociologia/USP; Ana Paula SAlviatti Bonuccelli – Mestranda em História/USP; Anderson Aparecido Lima da Silva – Mestrando em Filosofia/USP; José Calixto Kahil Cohn – Mestrando em Filosofia/USP; Antonio Fernando Longo Vidal Filho – Mestrando em Filosofia/USP; Bruna Della Torre de Carvalho Lima – Mestranda em Antropologia/USP; Ana Paula Alves de Lavos – Mestre em Arquitetura e Urbanismo – EESC/USP; Lucas Amaral de Oliveira – Programa de Pós Graduação em Sociologia/USP; Bruna Nunes da Costa Triana – Programa de Pós-Graduação em Antropologia/USP; José César de Magalhães Jr. – Doutorando em Sociologia/USP; Eduardo Orsilini Fernandes – Mestrando em Filosofia /USP; Ricardo Crissiuma – Mestre em Filosofia/USP; Philippe Freitas – Mestrando em Música – Unesp; Weslei Estradiote Rodrigues – Mestrando em Antropologia/USP; Bruno de Carvalho Rodrigues de Freitas – Graduando em Filosofia/USP; Camila Gui Rosatti – Graduando em Ciências Sociais/USP; Martha Gabrielly Coletto Costa – Mestranda em Filosofia/USP; Rafael Gargano – Mestrando em Filosofia/USP; Antonio David – Mestrando em Filosofia/USP; Pedro Alonso Amaral Falcão – Mestrando em Filosofia/USP; Lígia Nice Luchesi Jorge – PPG em Língua Hebraica, Literatura e Culturas Judaicas/USP; Camila Rocha – Mestranda em Ciência Política/USP; André Kaysel – Doutorando em Ciência Política/USP; Michele Escoura – Mestranda em Antropologia /USP; Vladimir Puzone -Doutorando em Sociologia/USP; Arthur Vergueiro Vonk – Mestrando em Teoria Literária e Literatura Comparada/USP; Renata Cabral Bernabé – Mestranda em História Social/USP; Raquel Correa Simões – Graduanda em Filosofia/USP; Danilo Buscatto Medeiros – Mestrando em Ciência Política/USP; Ana Flávia Pulsini Louzada Bádue – Mestranda em Antropologia/USP; Carlos Henrique Pissardo – Mestre Depto. de Filosofia/USP; Anouch Kurkdjian – Mestranda em Sociologia/USP; Léa Tosold – Doutoranda em Ciência Política/USP; Pedro Fragelli – Doutor em Literatura Brasileira/USP; Christy Ganzert Pato – Doutor em Filosofia/USP; José Agnello Alves Dias de Andrade – Mestrando em Antropologia/USP; Nicolau Dela Bandera – Doutorando em Antropologia/USP; Felipe de Araujo Contier – Mestrando em Arquitetura-IAU-SC/USP; Mauro Dela Bandera Arco Júnior – Mestrando em Filosofia/USP; Ane Talita da Silva Rocha – Mestranda em Antropologia/USP; Juliana Andrade Oliveira – Doutoranda em Sociologia/USP; Reinaldo César – Doutorando em Ciência dos Materiais/USP; Manoel Galdino Pereira Neto – Doutor em Ciência política da USP; Carlos Filadelfo de Aquino – Doutorando em Antropologia USP; Jonas Marcondes Sarubi de Medeiros – Mestrando em Filosofia/USP; Ana Letícia de Fiori – Mestranda em Antropologia/USP; Gonzalo Adrián Rojas – Doutor Ciência Política USP; Mariana Toledo Ferreira – Mestranda em Sociologia/USP; Julia Ruiz Di Giovanni – Doutoranda em Antropologia Social/USP; Caio Vasconcellos – Doutorando em Sociologia/USP; Reginaldo Parcianello – Doutorando/Literatura Portuguesa/USP; Fernando Sarti Ferreira – Mestrando em História Econômica/USP; Júlia Vilaça Goyatá – Mestranda em Antropologia/USP; Maria Aparecida Abreu – Doutora em Ciência Política/USP; Bruno Nadai – Doutorando em Filosofia/USP; João Alexandre Peschanski – Mestre em Ciência Política/USP; Lucas Monteiro de Oliveira – Mestrando em história social/USP; Fabrício Henricco Chagas Bastos – Mestrando em Integração da América Latina/USP; Rafaela Pannain – Doutoranda em Sociologia/USP; Bernardo Fonseca Machado – Mestrando em Antropologia/USP; Victor Santos Vigneron de La Jousselandière – Mestrando em História/USP; Gabriela Siqueira Bitencourt – Mestre em Letras/USP; Dalila Vasconcellos de Carvalho – Mestre em Antropologia Social/USP; César Takemoto Quitário – Mestrando em Letras/USP; Maíra Carmo Marques – Mestranda em Letras/USP; Ana Carolina Chasin – Doutoranda em Sociologia/USP; Dimitri Pinheiro – Doutorando em Sociologia/USP; Natália Fujita – Doutoranda em Filosofia/USP; Julio Miranda Canhada – Doutorando em Filosofia/USP; Caio M. Ribeiro Favaretto – Mestrando de Filosofia/USP; Juliana Ortegosa Aggio – Doutoranda em Filosofia/USP; Bruna Coelho – Mestranda em Filosofia/USP; Ana Carolina Andrada – Mestranda em Sociologia/USP; Karen Nunes – Mestranda em Sociologia/USP; Monise Fernandes Picanço – Mestranda em Sociologia/USP; Arthur Oliveira Bueno – Doutorando em Sociologia/USP; Guilherme Nascimento Nafalski – Mestre em Sociologia/USP; Tatiane Maíra Klein - Mestranda em Antropologia Social/USP; Ana Paula Bianconcini Anjos – Doutoranda em Letras/USP; José Paulo Martins Junior – Doutor em Ciência política/USP; Demétrio Gaspari Cirne de Toledo – Doutorando Sociologia/USP; Pedro Fragelli – Doutor em Literatura Brasileira/USP; Evandro de Carvalho Lobão – Doutor em Educação/USP; Walter Hupsel – Mestre em Ciência Política/USP; Carina Maria Guimarães Moreira e sou Doutoranda em Artes Cênicas na Unirio; Marinê de Souza Pereira – Doutora em Filosofia/USP; Fabiola Fanti – Mestre em Ciência Política/USP; Verena Hitner – Mestre em Integracao da America Latina/USP; Fabio Cesar Alves – Doutorando em Teoria Literária FFLCH/USP; Frederico Hnriques – Mestre em Sociologia pela USP; Fábio Pimentel De Maria da Silva – Mestre em Sociologia/USP; Natália Bouças do Lago – Mestranda em Antropologia USP; Fábio Silva Tsunoda – Mestrado em Sociologia/USP; Terra Friedrich Budini, Doutoranda em Ciência política/USP; Natália Helou Fazzioni – Mestranda em Antropologia Social/USP; Renato Bastos – Mestre em História Econômica/USP; Andreza Tonasso Galli – Mestranda da Sociologia /USP; Andreza Davidian – Mestranda em Ciência Política/USP; Dioclézio Domingos Faustino – Mestrando – Filosofia/USP; Fernando Costa Mattos – Doutor em Filosofia/USP; Joaquim Toledo Jr – Mestre em Filosofia pela USP; Erinson Cardoso Otenio – Doutorando em filosofia/USP; Berilo Luigi Deiró Nosella, sou Doutorando em Artes Cênicas na Unirio; Rafael Alves Silva – Doutorando em Ciências Sociais – Unicamp; Ludmylla Mendes Lima – Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa/USP; Tânia Cristina Souza Borges – Mestranda em Letras/USP; Miguel Barrientos – Doutorando em Ciência Política/USP; Eveline Campos Hauck – Mestranda em filosofia pela USP; Mariana Zanata Thibes – Doutoranda Sociologia/USP; Nahema Nascimento Barra de Oliveira – Mestre em Ciências Humanas/USP; Manoel Galdino Pereira Neto – Doutor em Ciência Política/USP; Gonzalo Adrián Rojas – Doutor em Ciência Política/USP; Miguel Barrientos – Doutorando em Ciência Política/USP; Maria Aparecida Abreu – Doutora em Ciência Política/USP; Pedro Feliú – Doutorando em Ciência Política/USP; Fernando Gonçalves Marques – Doutorando em Ciência Política/USP; Petronio De Tilio Neto – Doutor em Ciência Política/USP; José Paulo Martins Junior – Doutor em Ciência Política/USP; Renato Francisquini – Doutorando em Ciência Política/USP; Júlio César Casarin Barroso Silva – Doutor em Ciência Política/USP; Francisco Toledo Barros – Mestrando em Arquitetura e Urbanismo/USP; Marcia Dias da Silva – Mestre em História Social/USP; Maira Rodrigues – Doutoranda em Ciência Política/USP; Ivana Pansera de Oliveira Muscalu – Mestranda História Social/USP; Renata Lopes Costa Prado – Doutoranda do Programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano/USP; Emi Koide – Doutora em Psicologia/USP; Mario Tommaso Pugliese Filho – Mestre em Literatura Brasileira/USP; Gabriela Viacava de Moraes – Mestranda em Literatura Brasileira/USP; Tatiane Reghini Matos – Mestranda em Letras/USP; Andréia dos Santos Meneses – Doutoranda em Letras/USP; Kátia Yamamoto – Mestranda em Psicologia USP; Lygia de Sousa Viégas – Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano da USP; Daniel Gomes da Fonseca – Mestrando em Teoria Literária e Literatura Comparada/USP; Michelangelo Marques Torres – Mestrando na Unicamp e graduado pela USP; Luana flor Tavares Hamilton – Mestrança em psicologia/USP; Renan Honório Quinalha – Mestrando em Sociologia Jurídica na USP; Adriana De Simone – Doutora em Psicologia – IP/USP; Grazielle Tagliamento – Doutorado PST/USP; Tamara Prior- Mestranda em História Social/USP; Airton Paschoa – Mestre em Literatura Brasileira/USP; Daniela Sequeira – Mestra em Ciência Política/USP; Thaís Brianezi Ng – Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental/USP; Davi Mamblona Marques Romão – Mestrando – PSA – Psicologia/USP; Rafael Godoi – Doutorando em Sociologia/USP; Vanda Souto – Mestranda em Ciências Sociais – Unesp – Marília; Pedro Rodrigo Peñuela Sanches – Mestrando em Psicologia USP; Grazielle Tagliamento – Doutoranda Psicologia/USP; Monica Loyola Stival – Doutoranda em filosofia/USP; Tatiana Benevides Magalhães Braga Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP; Regina Magalhães de Souza, Doutora em Sociologia/USP; Ludmila Costhek Abilio – Mestre em Sociologia/USP; Gabriela Viacava de Moraes – Mestranda em Literatura Brasileira/USP; Tatiane Reghini Matos – Mestranda em Letras/USP; Andréia dos Santos Meneses – Doutoranda em Letras/USP; Edson Teles – Doutor em Filosofia/USP; Julia Maia Peixoto Camargo – Graduanda em Ciências Sociais/USP; Rodnei Nascimento – Doutor em filosofia/USP; Rafael Luis dos Santos Dall'olio – Mestrando em História Social/USP; Ana Aguiar Cotrim – Doutoranda em Filosofia/USP; Tercio Redondo – Doutor em Literatura Alemã/USP; Maria Cláudia Badan Ribeiro Doutora em História Social/USP; Pedro Mantovani- Mestrando em Filosofia/USP; Stefan Klein – Doutorando em Sociologia/USP; Wagner de Melo Romão, Doutor em Sociologia/USP; Maria de Fátima Silva do Carmo Previdelli – Doutoranda em História Econômica/USP; Felipe Pereira Loureiro – Doutorando em História Econômica/USP; Thiago de Faria e Silva – Mestre em História Social/USP; Marcus Baccega – Doutor em História Medieval/USP; Luciana Moreira Pudenzi – Mestre em Filosofia/USP; Daniela Jakubaszko – Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP; Leo Vinicius Maia Liberato, ex-pós-Doutorando no Departamento de Filosofia/USP; Maria Lívia Nobre Goes – Graduanda em Filosofia/USP; Agnaldo dos Santos – Doutor em Sociologia/USP; Annie Dymetman Doutora em Ciências Sociais/USP; Evandro Noro Fernandes – Mestre em Geografia/USP; Wilma Antunes Maciel – Doutora em História Social/USP; Luciano Pereira – Doutor em filosofia/USP; Guilherme Varela – Mestrando em Direito de Estado/USP; Constância Lira de Barros Correia Rodrigues Costa – Mestranda em Ciência Política/USP; Ester Gammardella Rizzi – Mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito/USP; Cristiana Gonzalez – Mestranda em Sociologia/USP; Rafaela Aparecida Emetério Ferreira Barbosa – Mestranda em Direito do Trabalho/USP; Franco Nadal Junqueira Villela – Mestre em Ciência Ambiental/USP; Clara Carniceiro de Castro, Doutoranda em Filosofia/USP; Marcelo Netto Rodrigues – Mestrando em Sociologia/USP; Elisa Klüger – Mestranda em Sociologia/USP; Marilia Solfa – Mestre em Arquitetura/USP; Pedro Feliú – Doutorando em Ciência Política/USP; Renato Francisquini, Doutorando em Ciência Política/USP; Júlio César Casarin Barroso Silva – Doutor em Ciência Política/USP; Andreza Davidian – Mestranda em Ciência Política/USP; Andrea Kanikadan – Doutorando em Ecologia Aplicada na ESALQ em Piracicaba; Miguel Barrientos – Doutorando em Ciência Política/USP; Diogo Frizzo – Mestrando em Ciência Política/USP; Vinicius do Valle – Mestrando em Ciência Política/USP; Carolina de Camargo Abreu – Doutoranda em Antropologia/USP; Tatiana Rotolo – Mestre em Filosofia pela USP; Pedro Ivan Moreira de Sampaio – Graduando em Direito PUC-SP e Filosofia/USP; Thaís Brianezi Ng, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental/USP; André-Kees de Moraes Schouten – Doutorando em Antropologia Social/USP; Alvaro Pereira – Mestre em Direito/USP; Vinícius Spira – Mestrando em Ciências Sociais/USP; Rafael Faleiros de Pádua, Doutorando em Geografia/USP; André Luis Scantimburgo – Mestrando em Ciências Sociais pela Unesp de Marília/SP; Rosemberg Ferracini – Doutorando em Geografia Humana – Universidade de São Paulo/USP; Lucas Brandão – Mestrando em Sociologia/USP; Márcia Cunha – Doutoranda em Sociologia/USP; Nilton Ken Ota – Doutor em Sociologia/USP; Felipe Figueiredo – Bacharel em Letras/USP; Bruno Boti Bernardi – Doutorando em Ciência Política/USP; Roberta Soromenho Nicolete – Mestranda em Ciência Política/USP; Lara Mesquita – Mestre em Ciência Política/USP; Milene Ribas da Costa – Mestre em Ciência Política/USP; Katya dos Santos Schmitt Parcianello – Mestranda em História Econômica/USP; Alcimar Silva de Queiroz – Doutor em Educação/USP; Paulo Vinicius Bio Toledo – Mestrado Artes Cênicas/USP; Ruy Ludovice – Mestrando em Filosofia/USP; Pollyana Ferreira Rosa – Mestranda em Artes Visuais/USP; Patrícia de Almeida Kruger – Mestranda em Letras/USP; Giselle Cristina Gonçalves Migliari – Mestranda em Literatura Espanhola/USP; Wellington Migliari – Mestre em Literatura Brasileira/USP; Diana P. Gómez – Mestranda Antropologia Social/USP; Simone Dantas – Mestranda em Letras/USP; Eduardo Zayat Chammas, Mestrando em História Social/USP; Maristela de Souza Pereira – Doutoranda em psicologia/USP; Virginia Helena Ferreira da Costa – Mestranda em filosofia/USP; Gustavo Motta – Mestrado Artes Visuais/USP; Luiz Fernando Villares, Doutorando Faculdade de Direito/USP.

QUER SABER A VERDADE? NÃO EXISTE NENHUM BANDIDO NA USP... SÃO ESTUDANTES QUE DEIXARAM DE SER ALIENADOS GRAÇAS AO ESTUDO!

Acontece é que somente quem estuda e tem tempo para pensar tem opinião própria e consegue enxergar a merda que ocorre no Brasil. A maioria dos pobres coitados trabalha 12 horas por dia, sequer terminou a 5ª série e quando chega em casa está tão cansado que só tem tempo de assistir a novela e morre, pra só acordar às 6h00 no dia seguinte. É isso que eles querem: uma população cega, sem estudo, sem tempo para pensar, que não questione nada. Os que pensam, os universitários são os poucos que conseguem ver a verdadeira imprensa vendida que temos em nosso Brasil.

A IMPRENSA PINTOU COMO SE FOSSE UM PROTESTO PELA MACONHA MAS NA VERDADE O MOTIVO DO PROTESTO É A REPRESSÃO DENTRO DA FACULDADE...

VOCÊ SABIA QUE A REITORIA FECHOU OS LABORATÓRIOS DE PESQUISA SOBRE DOENÇAS TROPICAIS COMO A DENGUE E A FEBRE AMARELA, QUE PODERIA SALVAR MILHÕES DE VIDAS E OBRIGOU OS ALUNOS A PESQUISAREM COSMÉTICOS PARA A AVON E A NATURA? TUDO EM TROCA DE DINHEIRO???

PS: Nada contra a Natura e a Avon, mas acho que cada coisa tem seu lugar e a USP tem causas mais nobres para pesquisar, afinal é o MEU e o SEU dinheiro que banca a pesquisa na USP. Isso é uma arbitrariedade!


O MINISTÉRIO DA REPRESSÃO ADVERTE: ESTUDAR FAZ MAL, FAZ PENSAR, FAZ QUESTIONAR, FAZ ENXERGAR ALÉM!


ENFIM, A VERDADE ESTÁ AI, PRA QUEM QUISER VER: OU VOCÊ AGE COMO UM SER PENSANTE E PROCURA SE INFORMAR E TER UMA OPINIÃO EMBASADA EM FATOS OU SE COMPORTA COMO UM PAPAGAIO ALIENADO E SÓ REPETE O QUE TODOS FALAM.  QUER SER UMA MARIONETE?
A ESCOLHA É SUA!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ENQUANTO VC TRABALHA PRA ELE GANHAR 12 MIL, ELE PASSEIA NA PRAIA E AINDA TIRA COM A SUA CARA!



Pré-candidato a prefeito de São José, Cristiano Pinto Ferreira (PV) postou fotos em seu Facebook e desagradou os internautas

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Um convite do vereador Cristiano Pinto Ferreira (PV) de São José dos Campos para internautas caminharem com ele na praia ontem às 9h não agradou quem acompanha o parlamentar em sua página na rede social Facebook.

A pergunta dos internautas era a mesma: por que o vereador, que é pre´-candidato a prefeito, caminhava na praia em horário e dia em que a maioria das pessoas está trabalhando?

"Ao que me consta, hoje é sexta-feira e a Câmara não está de férias e nem de recesso. O senhor está na praia? Não entendi", escreveu a internauta Ana Heloísa Rodrigues.
Já a internauta Erica não escondeu sua indignação na mensagem que postou no Facebook do parlamentar.

Atestado.
"Não me importo se ele [Cristiano] me excluir. Eu tenho direito de cobrar um dia de trabalho dele. Nós pagamos pra ele trabalhar."

Alguns internautas saíram em defesa do vereador, lembrando o anúncio de sua ausência na sessão de Câmara da última terça - feira.

"São pessoas como todos. Menos né, gente?", defendeu a internauta Paula Conrado.

"Afastado por que? Doente ele não deve estar, pois nas fotos que postou no Facebook da praia ele está com ótima aparência e me parece que em plena saúde", retrucou a internauta Ana Heloísa Rodrigues.

No mesmo endereço virtual, o vereador joseense anunciou na última terça-feira seu afastamento temporário da Câmara por motivos pessoais.
A reação dos internautas à publicação do vereador só chegou ao fim com a manifestação do parlamentar por volta do meio dia de ontem.

Ele disse que se afastou para cuidar da saúde, mas não explicou os motivos de ter ido para a praia.

FONTE: O Vale

PALAVRA ADVERSA:
Cara de pau!
Parabéns! Vc trabalhando igual a um camelo e ele na praia curtindo e ainda quer ganhar 12 mil?
E ainda quer ser prefeito da cidade? Tá fácil mesmo!
E fala que tá doente! Olha faz igual a ele: fala pros eu chefe que vc ta doente durante a semana e vai pra praia. Aí te pegam no flagra e vc fala que são "ordens médicas" pra vc descansar e vê se cola!
CARA DE PAU!

SEGUE O LINK DO FACEBOOK DELE PRA VC METER O PAU! http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100000316928480
PS: Atente para a falsidade: no mural dele tem uma foto contra o super salário sendo que ele foi um dos que votou a favor! Tem que rir!


Já não basta o de Taubaté que falou que vivia vida de Principe, que tava num hotel de frente pro mar tudo pago com dinheiro público! Veja aqui: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/10/vereador-de-taubate-diz-que-leva-vida-de-principe-gracas-ao-dinheiro-publico.html

E fora o Cristóvão Gonçalves e o Emanuel condenados pelo tribunal de Justiça http://diversidade-adversa.blogspot.com/2011/10/bandidagem-e-corrupcao-em-sao-jose.html

KKKKKKKKKKKK É isso ai pessoal! Veja bem em quem vc vai votar em 2012!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Bandidagem e corrupção em São José: CRISTÓVÃO GONÇALVES E EMANUEL CONDENADOS PELO TJ!

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONDENA EMANUEL FERNANDES E CRISTÓVÃO GONÇALVES POR DESVIO  DE DINHEIRO PÚBLICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PARA DAR FESTA!


Para Justiça, ex-prefeito de São José deve ser responsabilizado por autorizar recursos para evento apoiado pelo vereador Cristóvão Gonçalves
Ana L. Ferreira
Bom Dia/ São José dos Campos

O Tribunal de Justiça de São Paulo considerou que o ex-prefeito Emanuel Fernandes (PSDB) teve envolvimento direto com a liberação de recursos para as festas de aniversário do bairro Vila Tesouro, na zona leste da cidade, entre 2001 e 2004.

A decisão, de 5 de outubro, é referente à ação civil pública que acusa o governo do ex-prefeito de colaborar com recursos financeiros na realização de festas no bairro para promover o vereador tucano Cristovão Gonçalves (PSDB).

Na primeira decisão, a Justiça entendeu que o ex-prefeito não tinha responsabilidade no financiamento das festas e condenou apenas a assessora de eventos oficiais da prefeitura, Maria Antônia Alvarez Perez, e o vereador Cristóvão. Emanuel alegou que apoiou a festa porque a mesma seria de 'cunho popular'.

O Ministério Público apelou da decisão e isentou de responsabilidade Maria Antônia e Lauro Augusto Lucchesi Targhetta, chefe de fiscalização da prefeitura à época. No despacho o promotor entendeu que os funcionários comissionados apenas seguiram ordens e não deveriam ser responsabilizados diretamente.

A assessoria do ex-prefeito, que é atualmente secretário estadual de Planejamento, informou que entrará com recurso assim que o acórdão for publicado. A assessoria do vereador não retornou as ligações.

Após denúncias em 2004 de cobrança de pedágio em espaço público para montagem de barracas nas festas, a Justiça instaurou processos para apurar suposta improbidade administrativa de vereadores de São José e do governo. Além de Cristóvão Gonçalves, atualmente estão em andamento processos contra Alexandre da Farmácia (PR) e os ex-vereadores João Bezerra e Santos Neves.
Fonte: O vale


PALAVRA ADVERSA!

SEGUE LINK DO FACE DO CRISTÓVÃO PRA VC METER O PAU: http://www.facebook.com/#!/VereadorCristovao

E SEGUE O LINK DO EMANUEL: http://www.facebook.com/#!/Emanuel4515

Não basta fazer leis homofóbias, nazistas e aumentar o próprio salário em 55%. o Cristóvão Hitler Gonçalves tem que ROUBAR DINHEIRO PÚBLICO para DAR FESTINHA PRA SE PROMOVER!

Gente ! Eu fico revoltada de saber que o MEU DINHEIRO está sendo usado pra promover esse ladrão, corrupto, homofóbico e nazista!
E o povo da Vila Tesouro e da  Paróquia Nossa Senhora do Rosário pensando: "Nossa como o vereador Cristóvão é bonzinho... banca festa pra gente... Ele é tão legal!"

Que bonzinho que nada! Lobo em pele de cordeiro! Usa o dinheiro público pra seu auto-promover e depois sair falando que ELE deu a festa. Então EU TAMBÉM DEI ESSA FESTA! Porque foi do MEU BOLSO que saiu essa festa também! ACORDA SÃO JOSÉ! ACORDA VILA TESOURO!  

E tem a cara de pau de se dizer Cristão! Vai na missa, nos Vicentinos, comunga! Só pra posar de Santo, que defende a família! 
ROUBAR É PECADO VEREADOR! O 8º mandamento diz: NÃO ROUBARÁS!!!! Acorda povo de Deus! Acorda pároco da paróquia! Ou vai ser cúmplice de bandido? 
E o Emanuel... Com essa cara de dãããããã... O povo lerdo pensa que é bonzinho só porque tem cara de Nerd, cara de bobo... de lerdo e bobo quem tem é quem vota nele!
CADEIA NELESSSSSSSSSSS!

AO AMIGO QUE DEIXOU O RECADO! OLHA AMIGO FICO FELIZ SIM POR VER QUE NEM TODOS SÃO ALIENADOS E PERCEBEM A JOGADA DOS QUE USAM A RELIGIÃO ALHEIA PARA SE PROMOVER. FICO FELIZ MESSSSMO! MAS INFELIZMENTE NEM TODOS OS PAROQUIANOS PENSAM COMO VC.
NO INICIO QUANDO A CONFUSÃO ESTOUROU MUITOS DEFENDERAM, ACHARAM QUE ERA MENTIRA DA OPOSIÇÃO E FECHARAM OS OLHOS PARA ESSE TIPO DE COISA EM NOME DA CARA DE BONZINHO DOS DOIS E DO APOIO À IGREJA E AO BAIRRO.
GRAÇAS A DEUS HÁ ESPERANÇA E NEM TODOS ESTÃO VENDIDOS!
FIQUEI FELIZ COM SEU COMENTÁRIO!

AGORA AO MEU NOVO AMIGO ANÔNIMO (COMO SEMPRE) O QUE EU TENHO PRA DIZER É: TRABALHO MARAVILHOSO? ONDE? VEJA OS PROJETOS INUTEIS E IDIOTAS QUE ELE APRESENTOU NO ULTIMO MANDATO... JÁ PROCUROU SABER DISSO? E OUTRA COISA, MARAVILHOSO SÓ SE FOR PRA VC, NÃO SEI O QUE VC OBTEVE DE GANHO PESSOAL, MAS SJC SÓ PERDEU.
AGORA, VC PODE ATÉ ACHAR ELE MARAVILHOSO, LINDO, GOSTOSO, SEI LA MAIS O QUE... MAS NEGAR O CRIME QUE ELE COMETEU É DEMAIS...
ACESSA O SITE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, O DIARIO OFICIAL E VEJA SE A MATÉRIA É MENTIRA ANTES DE GRITAR AOS 4 VENTOS.
ALÉM DO MAIS VC ACHA QUE EU SOU IDIOTA DE INVENTAR ISSO PRA LEVAR UM PROCESSO NAS COSTAS? AHHH AMIGO, O BLOG É SÉRIO, NÃO INVENTO NADA.
SÓ TENHO MAIS UMA COISA PRA TE DIZER: PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER... CONSEGUIRAM TE ALIENAR MESMO!!!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

II CONFERÊNCIA REGIONAL LGBT DO VALE DO PARAIBA! Você está convidado!

Pessoas do Vale do Paraíba!!!
Convidamos a tod@s que se preocupam com os direitos civis e humanos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais travestis e transexuais) a participarem da II Conferencia Regional LGBT que ocorrerá em Taubaté, dia 08/10, no San Michel Palace Hotel, na Avenida Juscelino Kubitschek, 470 - entrada póximo da Deluxe. Das 9h às 18h. é importante a presença de todos/as. Quem puder chegar antes melhor ainda, para adiantar o credenciamento.



Por que eu deveria participar dessa conferência?
- Se eu sou LGBT, porque só eu posso dizer das dificuldades de ser LGBT e reivindicar o que o governo pode fazer para me fazer ter uma vida melhor, mais digna, para que qualquer violência e discriminação contra mim seja tornada crime, para que eu seja respeitad@, para que eu tenha direito a livre expressão. A união estável nao está aí à toa, pessoas se mobilizaram para isso, e eu posso fazer parte de mobilizar em prol a minha vida.
- Se eu não sou LGBT, porque tenho amigos LGBT que me importam, porque eu tenho familiares LGBT que me importam, e me importa saber que as pessoas que estão próximas a mim têm direitos como eu, e porque sou uma pessoa solidária e me importo com o sofrimento de outras pessoas diferentes de mim, e gostaria que todas as pessoas fossem igualmente respeitadas e tivessem direitos como cidadãos e como seres humanos garantidos.


COMPAREÇA!

ONDE? San Michel Palace Hotel, na Avenida Juscelino Kubitschek, 470 - en entrada póximo da Deluxe. 
QUANDO? Sábado, dia 08/10 das 9h às 18h.
É só chegar e se inscrever na hora!

PS: A Psicologia apóia a causa LGBT e estará marcando presença no evento!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

NOVO BAR FRIENDLY EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS! LUXOOOOOOOOOO!

FAMÍLIA DO SABOR - FRIENDLY BAR



Venha conhecer o mais novo espaço de lazer de São José dos Campos na Zona Sul

Experimente nossa picanha na chapa, porções diversas em ambiente aconchegante e descontraído, com cerveja gelada e música no telão.

BAR FAMÍLIA DO SABOR FRIENDLY

Este saudável ambiente é um espaço friendly, ou seja, todas as pessoas, independente de cor, raça, etnia, credo ou orientação sexual são bem-vindas e têm direitos iguais de expressão.

Curiosidade: Segundo os pesquisadores Regina Facchini e Silvério Trevisan, o nome friendly pode ser entendido como o termo “simpatizante” da sigla GLS, termo que surgiu para introduzir no Brasil a idéia de gay friendly, possibilitando uma flexibilização das fronteiras entre heterossexuais e homossexuais. Passaram a utilizar o conceito aqueles que mantêm uma relação de simpatia com o universo gay ou que se identificavam com uma cultura mix e aqueles que vivem sem preconceitos e estão cientes do respeito à diversidade e dos direitos civis e humanos de todas as pessoas.




Segundo a lei 10.948/01 do Estado de São Paulo, “será punida toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra cidadão homossexual, bissexual ou transgênero”.

DISK DIREITOS HUMANOS: 100
 A ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, lançou em 19/02/11, um disque-denúncia para casos de violência (psicológica, verbal, física ou sexual) contra homossexuais e o selo “Brasil, território livre de homofobia”. O número do disque-denúncia é o 100. A ligação é gratuita, e o serviço estará disponível 24h por dia. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.


Funcionamento:
Terça-feira a Domingo - das 16h às 00h
VEJA COMO CHEGAR EM NOSSO SITE:
www.familiadosabor.weebly.com
Ache-nos também no Facebook: familiadosabor

E-mail: familiadosabor@gmail.com
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=114768637
Perfil no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=14652472089130673881
FACEBOOK:  http://www.facebook.com/media/set/?set=a.106976456061181.13143.100002464821279

Endereço
Av. Ouro Fino, 1261
Bosque dos Eucaliptos, Cep: 12.233-400
São José dos Campos-SP

Telefone: (12) 3308-7504 (12) 9701-5509


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PALAVRA ADVERSA:
Gente lugar super luxo, pelo que vocês mesmos podem ver, dá uma entrada no site...

Ambiente lindo, gostoso, pra bater um papo com os amigos, namorar, ficar tranquilo... Lugar pra todo mundo mesmo!!
Nada de psicopatas... KKKKKK adorei! Outro nivel!
Só gente bonita, interessante, inteligente!

Se vc tá casad@ ou namorando: lá é o lugar certo, tranquilo, ambiente legal...
Se vc tá solteir@: lá é o lugar certo também! só pessoas lindas, cultas, maravilhosas!
Você que quer um lugar gostoso pra curtir em São José - porque estava faltando mesmo - passa lá pra conhecer! 

E o mais legal: as donas são umas F O F A S!!! Eu recomendo!
Quem quiser uma companhia pra ir pode me chamar!

PS1: AHHh esqueci de falar: adorei a cor! KKKKKKKKKK
PS2: Gente que luxo!!! Que outro bar tem referência bibliográfica na propaganda?AINNNNNNNNNNNN   AMEIIIIIIIIIII!!!!!

PS3: Adorei o conceito de FRIENDY: "aqueles que mantêm uma relação de simpatia com o universo gay ou que se identificavam com uma cultura mix e aqueles que vivem sem preconceitos e estão cientes do respeito à diversidade e dos direitos civis e humanos de todas as pessoas".
Ain, pessoas assim não são tão mais T U D O? São mais felizes e menos sozinhas, pq seu círculo de amizades é bem maior e mais colorido!

sábado, 1 de outubro de 2011

SOLDADO É ESTUPRADO POR 4 COLEGAS DENTRO DO QUARTEL E AINDA RESPONDE PROCESSO COMO RÉU... ACUSAÇÃO: SER GAY!

Ilustração de Eugênio Neves/Sul21
Ilustração de Eugênio Neves/Sul21

Igor Natusch
No dia 12 de maio deste ano, um jovem soldado do Parque Regional de Manutenção de Santa Maria completou 19 anos de idade. Não foi um aniversário feliz. Detido no quartel por uma suposta ausência em horário de vigília, ficou à mercê da hostilidade de alguns colegas de farda, proibido de ver os pais e sem receber nem mesmo as mudas de roupa enviadas pela mãe. Cinco dias depois, foi estuprado por quatro soldados, dentro do alojamento, com pelo menos 20 testemunhas silenciosas preferindo fingir o sono a intervir contra a violência. “Esse foi o presente de aniversário que deram para o meu filho”, conta o pai da vítima. Três meses depois do crime, os profissionais que cuidam do jovem violentado acenam com uma possibilidade inesperada: a de que o soldado tenha a idade mental de uma criança, o que faria dele incapaz de prestar serviço militar. Defendendo punição aos agressores, eles esperam por justiça antes de se mudarem da cidade. “Quando isso acabar, vamos embora daqui.”
Leia mais:
– Ministério Público Militar nega tentativa de encobrir suposto estupro no RS
– Estupro em quartel de Santa Maria completa três meses longe de solução
– Para militares, estupro em quartel de Santa Maria foi ‘brincadeira’ entre colegas
– Editorial: Tutela militar
O Sul21, que acompanha desde o início o caso do soldado que teria sido estuprado nas dependências de um quartel do Exército, esteve na semana passada em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul. Na cidade, a reportagem conversou com os pais do jovem de 19 anos e com o advogado da família.
O jovem, naturalmente tímido e reservado, tornou-se um recluso. Só sai de casa acompanhado, para visitar médicos e psiquiatras. Não consegue reter nada no estômago: vomita os alimentos logo após as refeições. O programa em uma rádio comunitária, que apresentava aos sábados à noite, foi abandonado. Mesmo com reiterados convites do responsável, o jovem recusou-se a retornar à emissora, a menos de uma quadra de sua casa.
A família do soldado violentado tem origem simples. O pai é motorista de caminhão. A mãe está em auxílio-doença, depois de trabalhar como operadora de máquina em uma fábrica de alimentos. Investiram boa parte de sua renda na compra de vestimentas para que o filho mais velho pudesse prestar o serviço militar. “É um guri ingênuo, que não vê maldade nenhuma nas coisas”, diz a mãe do jovem. “É uma criança. As duas irmãs dele são bem mais novas e são mais ligadas nas coisas do que ele”.
Hoje, todos vivem praticamente escondidos, fugindo da repercussão do crime em suas vidas. Enquanto isso, os acusados da violência seguem normalmente suas atividades na caserna, aguardando os resultados finais de um arrastado inquérito militar. “Não receberam nem mesmo uma repreensão disciplinar”, lamenta o advogado Diego Strassburger. Para o Exército, o jovem estuprado por quatro colegas é, na prática, mais culpado do que eles.
O primeiro contato do advogado com seu cliente não poderia ter sido mais chocante. O jovem de 19 anos recebeu-o no quarto, cerca de uma semana depois de ser estuprado, com o corpo totalmente coberto por lençóis e apenas parte do rosto aparecendo. Não queria ver e nem ser visto. “Eu sou advogado, leigo em medicina, mas ficou claro para mim que ele estava traumatizado, em estado de choque”, conta.
Punição veio em nome de outro soldado
Desde que entrou para o serviço militar, em fevereiro deste ano, o recruta tornou-se vítima quase imediata de alguns colegas de farda. Passou a ser xingado quase diariamente, acusado de homossexual. Além disso, era forçado a realizar tarefas de outros recrutas, acumulando tarefas. Tímido, calava como uma criança diante dos abusos, ainda que repetisse, em casa, a ideia de deixar o serviço militar. “Durante o dia, os oficiais estavam lá, então ele se sentia mais seguro. De noite, ele ficava desprotegido”, diz a mãe.
O jovem tinha serviço agendado para um sábado. Na segunda-feira, iria a campo, junto com os demais recrutas. Mas todos foram liberados na sexta, inclusive ele. Quando voltou de campo, o jovem recebeu a punição como se tivesse se ausentado do serviço, e não recebido a dispensa. O próprio documento relativo à punição apresenta, segundo os familiares, o nome e assinatura de outro soldado.
Violação ocorreu nas dependências do Parque Regional de Manutenção do Exército, em Santa Maria | Foto: AI/Exército

“Até hoje a gente não entendeu”, lamenta o pai do recruta. “Uma simples falta de serviço e dez dias de punição? Eu servi como militar e sei que faltar o serviço dava no máximo em um pernoite de fim de semana”. A própria punição provoca dúvidas nos pais. “Ele nunca faltou serviço, nunca. Chegava em casa e já engraxava as botas, ia dormir cedo e levantava todos os dias às cinco da manhã”, garante a mãe.
Ao saber que o filho teria que ficar dez dias no quartel, a mãe levou um pacote com camisetas, meias e cuecas, para que ele pudesse trocar de roupa durante o período. Um pacote que, diz, nunca foi entregue. Durante todo o tempo, mesmo nos primeiros dias após o abuso sexual, o jovem usava sempre as mesmas meias e cuecas, já que não recebeu as mudas de roupa enviadas pela mãe nem teve vestimentas fornecidas pelo quartel.
Após violência, recruta passou a noite em meio aos agressores
Na noite da agressão, os responsáveis pela vigilância pediram que os detidos colocassem suas camas em um dos cantos do alojamento, de forma que todos ficassem em seu campo de visão. Os agressores encostaram os beliches uns nos outros, formando uma espécie de bloco. Também fizeram com que a vítima dormisse entre eles, em uma das camas do meio, sem chance de fugir.
Após fazer a faxina no banheiro, última das tarefas a cumprir naquele dia, o jovem de 19 anos deitou-se em seu beliche e colocou os fones de ouvido. A música impediu que escutasse a movimentação de seus agressores. Foi pego de surpresa, segurado pelos braços e pelos pés, e teve o rosto forçado contra o travesseiro para que não conseguisse gritar.
No momento do estupro, cerca de 20 colegas de caserna estavam no alojamento. Em depoimento a seus superiores, todos eles juraram estar dormindo enquanto o jovem era violentado. Após ser estuprado durante cerca de 30 minutos ininterruptos, teve que passar a noite em seu beliche, cercado pelos mesmos homens que tinham acabado de violentá-lo.
Só foi conversar com o sargento no dia seguinte. Tomado por medo e vergonha, talvez nem tivesse tomado a iniciativa por si mesmo; os comentários dos soldados, discutindo abertamente o ataque, é que pressionaram o jovem a procurar seu superior e relatar o estupro.
Na sexta-feira, 20 de maio, o jovem soldado passaria pelo ritual da entrega da boina, fundamental para que os recrutas possam andar fardados na rua. Na véspera, ligou para a mãe. “Não precisa ir no quartel amanhã, porque não vou colocar a boina. Eu estou internado no hospital. Passei mal”. O aviso só foi possível porque o soldado levava um celular sempre consigo, escondido no bolso da calça. Foi assim, avisada de forma clandestina pelo próprio filho, que a família soube da internação. Dos militares, nem uma palavra.
Localização de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul | Foto: Google Maps.
“O que dá mais raiva é que estavam nos enganando direitinho”
Dois dias depois, a mãe conversou com sua irmã por telefone. Na conversa, a tia do jovem revelou ter ouvido de um médico que um “soldado ralo” estava no mesmo hospital por ter sido violentado sexualmente dentro do quartel. O médico, um infectologista, soube do caso quando militares foram a seu consultório pedir que ele autorizasse injeções contra doenças sexualmente transmissíveis. O médico se recusou, dizendo que só daria atestado depois de uma consulta com o paciente. Alertado pela mãe, o pai conversou em particular com o filho. “Disse para ele: eu já sei o que aconteceu, só preciso que tu confirme que foi contigo, sim ou não”. Cinco dias depois do estupro, e novamente por meio da própria vítima, os pais finalmente souberam do que se tratava o mal súbito de seu filho.
“Crime sexual deixa vestígios genéticos, mas eles desaparecem rápido”, lembra o advogado Diego Strassburger. “As primeiras diligências são fundamentais, não apenas para determinar o crime, mas para coletar indícios de autoria. Por que deixaram o jovem internado cinco dias sem que nem seus pais soubessem do acontecido, e depois mais alguns dias sem poder deixar o hospital e sem receber esses exames?”, questiona. O exame de lesões corporais, feito dez dias depois do estupro, comprovou a violência, mas foi – previsivelmente – incapaz de oferecer indícios de autoria.
“O que dá mais raiva é que estavam nos enganando direitinho”, revolta-se a mãe do soldado. “Se não fosse esse médico de fora que eles pediram atestado, a gente não ia descobrir, até porque ameaçaram o guri para não contar nada, senão seria pior para ele”. Os pais falaram com um capitão, que pediu ao pai que não se preocupasse: “vamos tratar ele como se fosse nosso filho”. Convenceram os pais, de início, a não ir à delegacia; tudo seria resolvido dentro da caserna.
Jovem prestou depoimento sem presença de advogado
No primeiro depoimento para os militares, no dia 19 de maio, o recruta não estava acompanhado de advogado. No seguinte, menos de uma semana depois, teve a companhia de um representante legal – que, no entanto, não teve oportunidade de conversar com seu cliente antes do depoimento. São esses dois interrogatórios, feitos em estado de choque e sem acompanhamento adequado, que baseiam as conclusões do inquérito que chega nos próximos dias ao Ministério Público Militar. O terceiro depoimento, feito para pequenos esclarecimentos adicionais, só ocorreu quase três meses depois – e foi o único ao qual o atual grupo de advogados teve acesso.
O primeiro dos exames de sorologia feitos no recruta deu positivo para o vírus HIV. O segundo exame e a contraprova, feitos logo em seguida, deram negativo. Mesmo assim, a primeira amostra foi suficiente para que um subtenente usasse a informação em uma discussão com a mãe do jovem. “Ficou falando que meu filho era homossexual, que tinha HIV. Tudo isso no corredor do hospital, com gente passando para lá e para cá. Foi aí que me irritei”, conta a mãe. “Disse que meu filho não era homossexual, que se fosse eu saberia, porque eu criei ele. Que eu queria entrar no quarto e perguntar para ele se ele era homossexual, que se ele tinha confirmado para o subtenente, ele confirmasse para mim também”. Foi quando a mãe foi ameaçada de prisão, por estar desacatando uma autoridade dentro de instalação militar.
Segundo os pais, os militares só ofereceram assistência psicológica e psiquiátrica depois que o caso chegou à imprensa. O pai conversou com a psicóloga cedida pelos militares apenas uma vez. “É essa a assistência deles”, ironiza. A psicóloga designada pelo quartel já deu alta para o jovem, enquanto a psiquiatra reduziu as consultas para uma vez por mês.
Deputado Jeferson Fernandes (PT) conversou com o jovem em Santa Maria | Foto: Divulgação
Jovem seria incapaz de prestar serviço militar
Durante o acompanhamento psicológico e psiquiátrico do caso, os especialistas contratados pela família começaram a suspeitar que o jovem pode sofrer de atraso mental. Ainda não confirmada, a hipótese dos profissionais que o atendem é de que a timidez e retraimento do jovem soldado sejam consequência de uma idade mental de 10 ou 11 anos. Ou seja, o jovem seria incapaz de prestar o serviço militar, o que os exames de admissão do Exército falharam em detectar. Além disso, a descoberta explicaria o comportamento do jovem soldado antes e principalmente depois da violência sexual. “Estamos esperando a chegada de um laudo bem completo que solicitamos para confirmar essa possibilidade”, disse Diego Strassburger.
Comprovada a suspeita, os advogados da família ingressarão na Justiça comum contra o Exército e a União. Restará, então, o processo na Justiça Militar – onde o jovem estuprado pode até ser arrolado como réu, e não como vítima. Isso ocorrerá caso o procurador responsável acolha a provável conclusão do inquérito: de que o que ocorreu na noite de 17 de maio não foi uma violência sexual, e sim um crime de pederastia. Ou seja, os cincos recrutas teriam feito sexo de forma consentida, sendo todos igualmente culpados no que já foi qualificado como “brincadeira” por alguns oficiais. “Posso acabar virando advogado de defesa, por mais absurdo que isso possa parecer”, declara o advogado da família.
No início dessa semana, uma junta militar se reunirá para discutir o caso. Os familiares temem que seja tomada uma decisão que, a julgar pelas últimas ações do Exército, já está se desenhando: a de que o recruta seja convocado a voltar imediatamente ao trabalho no quartel. Outras opções preveem colocar o jovem para trabalhar diretamente com o general Sérgio Etchegoyen, comandante da 3ª Divisão de Exército, ou ser deslocado para atividades internas no hospital de guarnição. “Ele ficaria resguardado, é o que dizem. Mas que tipo de resguardo ele teria nesse caso? Ficará estigmatizado”, critica o advogado da família.
Família pensa em deixar Santa Maria
“Nem que ele quisesse eu poderia deixar ele sair sozinho, no estado que ele está”, acrescenta a mãe. “O que ele quer é ir embora de Santa Maria, do jeito que for”. Os próprios pais do soldado passam pela mesma situação – transformados junto com o filho em culpados da violência que desestabilizou toda a família. “Fomos ao quartel no dia do depoimento dele, e todos ficaram olhando para nós. Um deles ficou me encarando”, diz o pai.
“Aqui no Brasil, a lei é porca”, desabafa a mãe. “Se eles forem presos, ficam na cadeia alguns meses e já estão soltos de novo. Vou saber o que vão fazer com meu filho se encontrarem ele na rua? Quando isso acabar, o que eu quero é ir embora daqui”. O pai concorda, dizendo que só não foram embora porque as duas filhas, de 7 e 8 anos, precisam terminar o ano letivo.
Mesmo assim, o pai do soldado violentado por colegas dentro da caserna garante que não desistirá antes que se faça justiça. “Mexeram com as pessoas erradas”, garante ele. “Mexeram com o meu filho, e agora eu vou até o fim. Quero a cabeça deles em uma bandeja, ou então eu mesmo vou buscar.”

Ouvidor vai analisar se violência contra soldado em Santa Maria é passível de intervenção federal

Ouvidor dos Direitos Humanos, procurador Domingos Sávio da Silveira esteve reunido com o governador Tarso Genro nesta terça, em Porto Alegre | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Rachel Duarte
Designado pela ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário a acompanhar o processo do soldado violentado em um quartel do Exército em Santa Maria, o Ouvidor Nacional dos Direitos Humanos, Domingos Sávio Dresch da Silveira, afirmou nesta terça-feira que pretende analisar se o caso é passível de uma intervenção do governo federal.
“Dependendo da situação, se encontrada alguma quebra de tratado internacional que o Brasil tenha subscrito, teremos uma questão federal mais grave e então uma razão para intervenção”, afirmou o ouvidor, que preferiu não entrar no mérito do caso antes de ter acesso ao processo na Justiça Militar de Santa Maria.
Domingos Silveira deveria ter ido na semana passada ao interior do Rio Grande do Sul para acompanhar o caso, mas teve que dar prioridade à denúncia da adolescente que foi violentada em um presídio no Pará. “Fomos atropelados pelo caso da adolescente encontrada no presídio do Pará”, destacou. Segundo o ouvidor, a intenção é agendar a ida a Santa Maria para as próximas semanas. “Esta semana estarei em Brasília e no Ceará. Assumo o compromisso de falar assim que tomar posse do caso”, afirmou.
O caso, que vem sendo acompanhdo pelo Sul21, aconteceu em maio deste ano, no Parque Regional de Manutenção de Santa Maria. Um soldado de 19 anos, alvo de ameaças e humilhações, foi violentado por quatro colegas durante à noite, no alojamento do quartel. Após o ataque, passou mais de uma semana no Hospital de Guarnição, incomunicável, sem que nem seus pais soubessem que ele se encontrava internado ou o que tinha acontecido com ele. O Ministério Público Militar, porém, concluiu que o estupro seria uma relação sexual consentida entre os soldados. O jovem que denunciou ter sido estuprado pode acabar virando réu se a versão do inquérito for acatada pela Justiça Militar.
Ouvidor propôs ao governador a criação de uma ouvidoria agrária no RS | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Ouvidoria Agrária
Domingos Sávio da Silveira esteve reunido nesta terça com o governador Tarso Genro, para discutir a criação de uma ouvidoria agrária no Rio Grande do Sul. “Propomos algo que já existe em muitos Estados. Uma estrutura especial para dar enfrentamento aos conflitos agrários. Sugerimos a criação de um comando na Polícia Militar responsável pela conciliação dos conflitos e no comando das operações de forma especial. O mesmo propomos para a Polícia Civil: termos um delegado de polícia agrário”, explicou.
Silveira disse que, pela sua experiência em direito agrário, a cultura dos policiais muda quando criados este órgãos. “No país, isso tem funcionado de forma eficiente, como no Pará e no Maranhão, onde a violência é muito maior que no RS. Depois de Eldorado dos Carajás, o único Estado onde houve morte em operação por desocupação de ordem judicial foi o Rio Grande do Sul (em agosto de 2009, o integrante do MST Elton Brum da Silva foi morto em uma ação da PM em São Gabriel). Aqui foi o único Estado também em que não foi assinado o pacto entre os comandos das polícias militares brasileiras para respeitarem regras mínimas no cumprimento de mandados judiciais de desocupação”, alertou Silveira.
O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, disse que a proposta foi recebida de forma positiva. “O governador me encaminhou a proposta e iremos analisar para depois discutirmos a melhor forma de constituir estas equipes para lidar com o tema. Os conflitos fundiários já são tratados pelas polícias dentro das coordenadorias de Direitos Humanos instituídas no começo da nossa gestão”, argumentou.
Domingos Silveira também propôs ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a criação de espaços especializados na resolução de conflitos fundiários. “A ideia é formar um grupo de profissionais da justiça especializados em atuar nesta área e, com isso, não aplicar pura e simplesmente o Código Civil, aplicando mais os princípios do direito agrário. E também, ter profissionais com conhecimento mais profundo da realidade e que possa apurar os casos com técnicas de mediação de conflitos”, explicou.