quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Irã pode executar jovens gays nesta sexta. Luiz Mott pede intervenção de Dilma

Dois jovens iranianos gays foram condenados à morte por apedrejamento
O horror deve, mais uma vez, mostrar sua face no Irã. Está marcada para a próxima sexta-feira, 21, a execução da sentença que condenou dois jovens à morte. A razão é a homossexualidade. Identificados como Ayub e Mosleh, de 20 e 21 anos, respectivamente, os rapazes foram condenados ao apedrejamento.

Os dois teriam filmado cenas de sexo nas quais é possível ver uma foto do presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, e do líder religioso Ali Khamenei, pregadas na parede.

O Comitê contra o Apedrejamento está realizando uma campanha para tentar suspender a senteça. Na visão de Mina Ahadi, diretora do comitê, casos como o de Sakineh, condenada à morte acusada de adultério e depois perdoada, demonstram que a pressão internacional pode dar frutos. No entanto, a linha ultra conservadora iraniana afirma que não irá amolecer a lei islâmica sob influência do Oriente.

Nos primeiros 18 dias de 2011 47 pessoas já foram executadas pelo governo do Irã, número que representa uma "farra de execuções", na opinião da organização Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã.

O ativista Luiz Mott, do GGB, pediu a presidenta Dilma Rousseff para que ela interceda pela vida dos rapazes e deixe claro a posição do Brasil neste caso.

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